domingo, 17 de julho de 2011

A audiência do SEPE com o governo estadual e a negociação em Nova Iguaçu

Em audiência realizada na última quinta-feira, o governo estadual anunciou quatro propostas sobre reivindicações dos profissionais de educação:

1) Reajuste de 26%: o governo se compromete a formar uma mesa de negociação com o Sepe no início de agosto para discutir especificamente a proposta do sindicato de reajuste emergencial de 26%. A formação desta mesa está condicionada  ao fim da greve;

2) Antecipação imediata da Gratificação Nova Escola: não houve novidade. O governo manteve a proposta de antecipar somente a parcela de 2012 em 2011;

3) Descongelamento do Plano de Carreira dos funcionários administrativos: o governo mandará em agosto um Projeto de Lei à ALERJ, descongelando o plano;

4) Animadores Culturais: o governo orientou a Procuradoria da ALERJ a defender a PEC que regulariza a profissão de animador cultural na rede.

O piso salarial do professor é R$ 638,00; o do funcionário da escola, R$ 433,00. Cerca de 20 professores por dia útil saem das escolas estaduais, entre exonerados e aposentados – há uma carência de mais de 10 mil professores na rede, mas os baixos salários não atraem novos professores.

Além das reivindicações citadas acima, a categoria luta por: reforma urgente da estrutura física das escolas; regulamentação dos animadores culturais; eleição de diretores de escolas; concurso público para professor e funcionário; paridade para os aposentados; e a revitalização do IASERJ.

Na última sexta-feira, o SEPE-Nova Iguaçu reuniu-se com o Procurador Geral de Nova Iguaçu, Dr. Werneck. Este tentará marcar audiência com a Secretária de Educação, Dilcéia Quintela, para se reabrir um canal de diálogo da SEMED com o SEPE, voltar a discutir sobre a questão dos calendários de reposição, entre outras questões.

Segundo membros da categoria, o procurador afirmou que os profissionais podem ficar tranquilos com relação ao abono dos dias parados, que isso já está garantido e não haverá recuo por parte do governo com relação a este ponto. Assim, o SEPE ratifica a orientação tirada em assembleia: cada escola deve ter autonomia na preparação dos calendários e não deve alterá-los em função da rejeição da SEMED. Dessa forma, a exigência feita pela Secretaria de Educação de repor aulas durante o recesso deve ser desconsiderada por todos que não tinham isto como opção/proposta.

Fonte: SEPE
 

Um comentário:

  1. Tá bonito. Não o Blog mas as greves dos professores. Tá bom, op Blog também.

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